AVALIAÇÃO DAS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS E DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS APÓS ALTA DA TERAPIA INTENSIVA
Resumo
A sobrevivência a uma doença grave, graças à Unidade de Terapia Intensiva, pode não significar ir para casa em uma condição plena de saúde. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional e a qualidade de vida de indivíduos após a alta da Unidade de Terapia Intensiva através de um estudo individuado, observacional e transversal, com amostra constituída por quatro indivíduos que receberam alta da Unidade de Terapia Intensiva no mês de março de 2020. Estes foram avaliados nas primeiras 24 horas após alta, utilizando-se cinco instrumentos: o questionário de qualidade de vida SF-36, a manovacuômetria, o Peak Flow, o teste Timed up and go e a dinamometria manual. Os resultados evidenciaram comprometimento em todos os domínios do questionário de qualidade de vida, a avaliação respiratória demonstrou redução do pico de fluxo expiratório e redução da força muscular expiratória em toda a amostra, ao passo que a força muscular inspiratória estava reduzida em apenas 50% dos indivíduos. A avaliação da força muscular periférica evidenciou fraqueza muscular em apenas 25% dos indivíduos, embora a mobilidade funcional tenha se mostrado seriamente comprometida. Assim, pode se concluir que após a internação na Unidade de Terapia Intensiva A partir dos resultados obtidos e comparados aos dados normativos é possível concluir que após a internação na UTI, os pacientes analisados apresentaram comprometimento na qualidade de vida, na função respiratória, na capacidade funcional e na força muscular global.
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