EFEITOS DA ADIÇÃO DE MELATONINA AO SÊMEN CAPRINO SOBRE O POTENCIAL MITOCONDRIAL ESPERMÁTICO

Domingos Lollobrigida de Souza Netto, Ítalo Augusto da Costa Soares, Carlos Thiago Silveira Alvim Mendes de Oliveira, Andreia Ferreira Machado, Oswaldo de Barros Lollobrigida, Ciro Alexandre Alves Torres

Resumo


Quando a função mitocondrial da célula espermática está
comprometida, há uma excessiva produção de radicais livres que
afetam a viabilidade celular, diminuindo sua taxa de fertilidade. O
sêmen colhido de dois bodes Alpinos e dois bodes Saanen foi diluído
e congelado utilizando diferentes concentrações de melatonina,
que constituíram os tratamentos: 0μl (controle), 1μl, 1mM, 2mM,
3mM e 4mM, para posterior análise do potencial da membrana
mitocondrial espermática (ΔΨm) por citometria de fluxo. Foi
encontrada diferença (P<0.05) entre raças e tratamentos para alto
potencial de atividade mitocondrial, a raça Alpina demonstrou
queda em relação ao controle em concentrações acima de 2 mM
de melatonina, evidenciando menor taxa metabólica espermática.
Houve também interação (P<0.05) das raças para baixo potencial
de atividade mitocondrial, sendo que a raça Saanen obteve maior
valor indicando menor resistência à incubação com a sonda. A maior
concentração espermática com baixo potencial entre os tratamentos
três e quatro mM indica menor taxa metabólica em elevadas concentrações de melatonina e concomitantemente baixa proporção de membrana plasmática integra com peróxido de hidrogênio intracelular, os resultados apontam para a alta sensibilidade mitocondrial ao choque osmótico. Conclui-se que a incorporação de melatonina manteve a viabilidade espermática, mas não melhorou a congelabilidade do sêmen caprino.


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