PERFIL DAS PROPRIEDADES LEITEIRAS E OCORRENCIA DE LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO (LINA) DA REGIÃO DE MURIAÉ, MINAS GERAIS

Danilsy Cornélio Pereira, Eric Aziz Daher Selani, Samuel Antônio Carneiro Fernandes, Adriano França Cunha, Magna Coroa Lima

Resumo


Neste estudo objetivou-se pesquisar a ocorrência de leite instável não ácido (LINA) na região
de Muriaé. Foram utilizadas nesse estudo um total de 141 vacas girolando e coletados um total de 557 amostras individuais de leite (uma/teto) e aplicado um questionário com perguntas relacionadas ao manejo dos alimentar e higiênico-sanitário dos animais e dados relativos a propriedade. Em todos os animais foi feito o teste de Califórnia Mastitis test (CMT) para classificar os animais com mastite subclínica, e para avaliar a ocorrência de LINA foram feitos o teste do álcool-alizarol e o teste de acidez através do teste de °Dornic. A ocorrência de LINA no rebanho foi de 15,1%, com maior frequência nos quartos mamários anteriores direito, em relação aos outros quartos. A dieta oferecida aos animais também teve correlação com o LINA, onde animais que eram oferecidos volumosos a base de capim e cana-de-açúcar apresentaram uma ocorrência maior. Animais que não eram suplementados com mineral também ouve uma maior ocorrência de LINA. A produção de leite, dias em lactação (DEL), e a ordem de lactação estiveram correlação positiva com o LINA. Propriedades em que não havia o manejo de ordenha como pré e pós-dipping, e limpeza do ambiente apresentavam maior porcentagem LINA, porém esses manejos não parecem ter uma correlação direta com LINA, fazendas onde ouve maior número de vacas com mastite subclínica apresentaram maior ocorrência de LINA.


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