Efeitos da Ingestão Crônica de Amendoim Convencional e Alto-oleico Sobre Parâmetros Bioquímicos e Excreção Fecal de Lipídeos em Ratos Wistar Comparados a Ratos Espontaneamente Hipertensos

Claudiele Cortes Moura, Luzia Maria Pinheiro da Silva, Danielli Carvalho de Oliveira, Eliene da Silva Martins Viana, João Paulo Machado, Raquel Duarte Moreira Alves

Resumo


A composição de lipídios da dieta pode influenciar os componentes das membranas celulares, a mobilização de triacilgliceróis, bem como a deposição e mobilização dos lipídios teciduais. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da ingestão crônica de amendoim convencional e rico em ácido graxo oleico sobre parâmetros bioquímicos e excreção fecal de lipídeo em ratos Wistar comparados a ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Foram utilizados 30 ratos machos adultos (15 Wistar e 15 SHR) que foram distribuídos em grupos segundo tipo de dieta oferecida ad libitum: 1) sem amendoim (controle); 2) com amendoim convencional; 3) com amendoim alto oleico. Ao final de 10 semanas aferiu-se a pressão arterial sistólica (PAS) e coletou-se fezes para determinação do pH e teor de lipídeos. Coletou-se sangue para analises bioquímicas. A PAS dos SHR foi maior (184,7 ± 17,7 mmHg) comparado aos normotensos Wistar (137,3 ±12,1 mmHg), sendo que dentro da linhagem esta não foi alterada pelos tratamentos. O pH fecal e os lipídeos fecais não diferiram entre os grupos. Dentro de uma mesma linhagem, não houve diferença na Glicemia e trigliceridemia. Não houve diferença entre grupos para ácido úrico, colesterol total, fração HDL e proteína C-reativa. As enzimas TGO e LDH estavam mais elevadas em SAO comparada ao WAO. Conclui-se que dietas contendo amendoim, seja este convencional ou alto oleico, não foram mais benéficas a ratos hipertensos comparado a dieta controle.


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