Análise comparativa da resistência ao arrancamento de grampos com e sem reinjeção
Resumo
Dentre as diversas técnicas de estabilização de solos, a de solo grampeado tem sido muito utilizada, dada sua eficiência, custo-benefício competitivo, flexibilidade e facilidade de produção. O parâmetro fundamental na análise do comportamento mecânico dessa estrutura é a resistência de atrito solo-grampo, ou resistência ao arrancamento (qs). Diversos fatores influenciam o valor desse parâmetro atingido por uma inclusão, como, por exemplo, a realização de fases de reinjeção. Esse trabalho tem por objetivo analisar o ganho de resistência ao arrancamento em grampos executados com 1 reinjeção e grampos compostos somente com bainha. Foram realizados ensaios de arrancamento em 7 grampos, sendo 4 (2 com 1 reinjeção e 2 somente com bainha) com 5 metros de comprimento ancorados e 3 (1 com reinjeção e 2 somente com bainha) com 3 metros de comprimento ancorados. Com base nos resultados, pode-se observar que para os grampos de 3 m de comprimento ancorado qs aumentou 200% com a inserção de 1 reinjeção; e para os grampos de 5 m, o ganho foi de 37% de resistência. Sendo assim, pode-se observar um efeito mais significativo nos grampos menores, fato justificado pelo volume maior de calda por metro de grampo inserido durante a fase de reinjeção. Conclui-se com este trabalho que a reinjeção pode aumentar substancialmente qs e assim gerar maior segurança e economia nos projetos envolvendo o grampeamento dos solos.
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