Análise comparativa da resistência ao arrancamento de grampos com e sem reinjeção

Ana Carolina Nascimento de Barros Arêdes, Sophia Ferreira Merlo, Eduardo Antonio Gomes Marques, Eduardo Souza Cândido, Ângelo Henrique Cruz Oliveira

Resumo


Dentre as diversas técnicas de estabilização de solos, a de solo grampeado tem sido muito utilizada, dada sua eficiência, custo-benefício competitivo, flexibilidade e facilidade de produção. O parâmetro fundamental na análise do comportamento mecânico dessa estrutura é a resistência de atrito solo-grampo, ou resistência ao arrancamento (qs). Diversos fatores influenciam o valor desse parâmetro atingido por uma inclusão, como, por exemplo, a realização de fases de reinjeção. Esse trabalho tem por objetivo analisar o ganho de resistência ao arrancamento em grampos executados com 1 reinjeção e grampos compostos somente com bainha. Foram realizados ensaios de arrancamento em 7 grampos, sendo 4 (2 com 1 reinjeção e 2 somente com bainha) com 5 metros de comprimento ancorados e 3 (1 com reinjeção e 2 somente com bainha) com 3 metros de comprimento ancorados. Com base nos resultados, pode-se observar que para os grampos de 3 m de comprimento ancorado qs aumentou 200% com a inserção de 1 reinjeção; e para os grampos de 5 m, o ganho foi de 37% de resistência. Sendo assim, pode-se observar um efeito mais significativo nos grampos menores, fato justificado pelo volume maior de calda por metro de grampo inserido durante a fase de reinjeção. Conclui-se com este trabalho que a reinjeção pode aumentar substancialmente qs e assim gerar maior segurança e economia nos projetos envolvendo o grampeamento dos solos.


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