A Mulher e o Mercado de Trabalho: Em busca de igualdade de gênero

Thaís Santana Ladeira, Karoline Eulimares da Cruz Batalha, Renata de Jesus Modesto, Rogério Pinto

Resumo


Apesar da Constituição da República Federativa do Brasil determinar que todos são iguais perante a lei, em direitos e obrigações, sendo proibida qualquer forma de discriminação, inclusive na diferença do exercício de funções, de critérios de admissão e de salários, por motivo de gênero, no atual cenário social, ainda é possível perceber desigualdades no mundo do trabalho entre homens e mulheres. Independentemente do público feminino estar sendo inserido no mercado de forma excedente ao masculino, o que poderia possibilitar sua emancipação, continuam segregando-as em atividades de menor prestígio e remuneração e ainda são objeto de violência, como do assédio moral e sexual, sofrendo humilhações e necessitando de um remanejamento do tempo, uma vez que apesar das mulheres passarem a exercer uma atividade profissional, elas não deixaram de fazer os serviços domésticos, resultando em jornadas duplas de trabalho. Tal fato demonstra que elas não devem contentar com a igualdade simplesmente formal, uma vez que a simples previsão da isonomia como um princípio constitucional não é suficiente para que se atinja, na prática, a igualdade de gênero.


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