A Mulher e o Mercado de Trabalho: Em busca de igualdade de gênero
Resumo
Apesar da Constituição da República Federativa do Brasil determinar que todos são iguais perante a lei, em direitos e obrigações, sendo proibida qualquer forma de discriminação, inclusive na diferença do exercício de funções, de critérios de admissão e de salários, por motivo de gênero, no atual cenário social, ainda é possível perceber desigualdades no mundo do trabalho entre homens e mulheres. Independentemente do público feminino estar sendo inserido no mercado de forma excedente ao masculino, o que poderia possibilitar sua emancipação, continuam segregando-as em atividades de menor prestígio e remuneração e ainda são objeto de violência, como do assédio moral e sexual, sofrendo humilhações e necessitando de um remanejamento do tempo, uma vez que apesar das mulheres passarem a exercer uma atividade profissional, elas não deixaram de fazer os serviços domésticos, resultando em jornadas duplas de trabalho. Tal fato demonstra que elas não devem contentar com a igualdade simplesmente formal, uma vez que a simples previsão da isonomia como um princípio constitucional não é suficiente para que se atinja, na prática, a igualdade de gênero.
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