PERFIL LIPÍDICO DO TECIDO ADIPOSO DE RATOS APÓS CONSUMO DE FARINHA DE ALGA

Luma de Oliveira Comini, Camila Gonçalves Oliveira Chagas, Ana Vládia Bandeira Moreira

Resumo


A Gracilaria birdiae é uma alga abundante no nordeste brasileiro, rica em fibras alimentares pouco digeríveis que também podem exercer ação antioxidante no organismo. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do consumo de farinha de alga no perfil lipídico do tecido adiposo de ratos Wistar. Trata-se de um estudo experimental e controlado com duração de 4 semanas no qual 24 ratos foram divididos em 3 grupos. As dietas foram divididas em controle; dieta com substituição parcial da fibra por farinha de alga (G50) e dieta com substituição total da fibra por farinha de alga (G100). A extração lipídica da farinha de alga e do tecido foi realizada pelo método de Folch et al. (1957) e a esterificação das amostras foi feita pelo método de Hartaman e Lago (1973). A peroxidação lipídica foi mensurada por meio da determinação da medida das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. Foi realizado o teste Shapiro Wilk e posteriormente a análise de variância e o teste de Tukey com 5% de probabilidade. O grupo G50 apresentou maior concentração de ácidos graxos monoinsaturados enquanto o grupo G100 apresentou maior concentração de ácidos graxos poli-insaturados e menor presença de ácidos graxos com propriedades aterogênicas que o controle. A média de produção de malonaldeído foi menor no grupo G100. O consumo da alga parece influenciar positivamente a composição de ácidos graxos dos tecidos e possivelmente, a produção reduzida de malonaldeído se deve às suas propriedades antioxidantes.


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