Da disciplina à sociedade de controle: os mecanismos de controle.
Resumo
Este trabalho propõe-se a problematizar sobre o uso de dispositivos de monitoramento eletrônico como forma de “docilização de corpos” – termo que designa a ação da disciplina como mecanismo de controle sobre o corpo e a subjetividade. A partir do dispositivo “tornozeleira eletrônica” pretende-se salientar como os mecanismos de controle de corpos diversificaram-se. O método utilizado é a análise de conteúdo em que se busca descrever o conteúdo emitido no processo de comunicação, seja ele por meio de falas ou textos. As questões abordadas levam a considerar que diferentemente das sociedades disciplinares propostas por Foucault, cujo controle acontecia através de instituições de reclusão, a produção de subjetividade não acontece mais, apenas, em espaços fechados e em um determinado tempo, já que o aparato tecnológico permite um controle virtual e contínuo. Entende-se que a discussão aqui empreendida pode ser útil para os profissionais empenhados no estudo dos dispositivos de produção subjetiva e controle social.
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.