OCORRÊNCIAS DE PERICARDITE, LESÃO LARVAL E NEFRITE EM ABATEDOURO SUINÍCOLA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS

Aliny Polesca de Freitas, Rogério Pinto, Guilherme Costa Fausto, Gustavo Carvalho Cobucci, Luana Cândido de Almeida

Resumo


Este estudo foi realizado em um frigorífico de suínos localizado na Zona da Mata de Minas Gerais e teve por objetivo avaliar epidemiologicamente algumas doenças encontradas durante o abate de suínos. Obtiveram-se os dados do abate dos animais dos anos de 2013 e 2014 por meio de análise retrospectiva, com o registro dos achados macroscópicos post mortem do fígado, rins e coração. Verificou-se no ano de 2013 o abate de 351.165 suínos, totalizando uma produção anual de 391.015,00 kg de fígados, 63.460,00 kg de rins e 72.857,00 kg de corações, sendo o descarte anual de 5.931,00 kg de fígados, 1.303,4 kg de rins e 7.915,05 kg de corações. No ano de 2014 aumentou para 353.390 o número de suínos abatidos, totalizando uma produção anual de 392.349,30 kg de fígados, 68.280,00 de rins e 71.549,00 kg de corações, contudo houve um descarte de 4.456,8 kg de fígados, 817,88 kg de rins e 7.798,95 kg de corações. Neste período, o prejuízo econômico da Empresa com esses descartes foi aproximadamente de R$ 11.895,19 no ano de 2013 e de R$ 10.797,39 no ano de 2014. Verificou-se que o descarte dos órgãos durante o abate dos suínos traz grandes prejuízos para a indústria, sendo o manejo dos suínos na granja um dos fatores mais importantes para evitar essas perdas durante o abate.


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