INFLUÊNCIA DA SUJIDADE DE TETOS NA OCORRÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA EM BOVINOS CRIADOS EM SISTEMA FREE-STALL

Lauro Henrique Mendonça Fonseca, Luís Henrique Gouvêa Saraiva, Adriano França da Cunha, Mayara Oliveira dos Santos

Resumo


A sujeira encontrada nos tetos e úberes é considerada fonte de microrganismos indesejáveis para a glândula mamária. Portanto, um experimento foi realizado para verificar a influência da sujidade nos tetos na ocorrência de mastite subclínica em um rebanho leiteiro de 70 bovinos mestiços Holandes/Gir, criados em sistema free-stall, em Oliveira (MG). Os tetos foram classificados em escores quanto à sujidade (1, 2, 3 e 4), de acordo com metodologia descrita na literatura. A detecção dos animais com mastite subclínica foi realizada por meio de CMT (California Mastitis Test). A mastite subclínica foi detectada em 38,6% dos tetos avaliados, e o grau de sujidade predominante no rebanho foi o escore 2 (pouco sujo), com 38,9% do total de tetos avaliados. Observou-se que os tetos com grau de sujidade 3 e 4 apresentaram maiores escores médios (p<0,05) de mastite subclínica em relação aos tetos com grau de sujidade 1 e 2. Portanto, a sujidade de tetos aumenta os escores de mastite subclínica em rebanhos bovinos criados em sistemas free-stall, sendo importante a troca do material da cama onde os animais deitam.


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