PSICOLOGIA ESCOLAR NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DOS NÚCLEOS DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO

Marina Fialho Martins da Costa, Sérgio Domingues

Resumo


O presente artigo discute o trabalho dos Núcleos de Apoio Psicopedagógico - NAP criados em muitas Instituições de Ensino Superior com o intuito de dar apoio aos acadêmicos. A partir da necessidade de repensar o sistema educacional, os NAPs tem se tornado cada vez mais comuns nas universidades como núcleo de suporte aos seus docentes e discentes. Diante do fato de que o processo de aprendizagem do discente sofre variadas interferências, antes e durante a vida acadêmica, os NAPs surgem como fonte de apoio aos mesmos. Nos NAPs, o discente encontra um espaço de acolhimento e, posteriormente, orientações para um melhor rendimento acadêmico. O objetivo dos NAPs não é oferecer atendimento psicoterápico, e, sim, apoio para melhoria do processo de desenvolvimento de competências profissionais e do processo de aprendizagem através da elaboração de planos de estudo, exercícios de estimulação cognitiva e avaliação diagnóstica. Recentemente também se tem pensado em uma intervenção mais ampla, as intervenções clínico-pedagógicas, as quais buscam atender tanto os aspectos afetivos quanto os cognitivos. Na Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FACISA, da União de Ensino Superior de Viçosa Ltda – UNIVIÇOSA o NAP, além desse tipo de atividade, tem-se a função de gerir o programa de monitorias, com caráter informativo, administrativo e principalmente pedagógico de Iniciação à Docência. A partir do trabalho proposto e realizado, percebe-se uma significativa melhora no rendimento acadêmico dos estudantes, o que, possivelmente, promove uma melhor formação profissional. Com isso, a instituição possibilita um melhor desempenho do seu corpo discente. Diante do exposto, fica salientada a importância e validade da implantação de programas que exerçam esse tipo de trabalho de acolhimento e de orientação.


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