LEI DA PALMADA: EDUCAR OU PUNIR?

Estéfani Abranches de Oliveira, Gabriela Arruda Pereira, Gabriela Santos Cruz, Kelly Mello, Lidiana Pires, Thayane Carneiro Lanna, Maria Tereza Brandi

Resumo


O objetivo deste trabalho é analisar a possível eficácia da Lei da Palmada, apresentando elementos para a compreensão do fenômeno da violência física de pais contra seus filhos, através da investigação juntamente com pais e mães, sobre suas visões a respeito do que é educar uma criança, as práticas educativas que utilizam, seu papel de pai e mãe e as conseqüências dos seus comportamentos diante do seu filho. A metodologia utilizada para a realização deste estudo foi uma pesquisa de natureza qualitativa tendo como instrumento a coleta de dados, composta por 24 questionários, apresentando cada um 12 perguntas objetivas a fim de fazer uma análise da ótica familiar e do meio utilizado para educar seus filhos, os quais foram aplicados nas cidades mineiras de Viçosa, Ponte Nova e Visconde do Rio branco e delimitado pelo estado civil dos pais entrevistados (Solteiros/Casados). Os resultados dos questionários mediante as perguntas de mais relevância identificaram que aproximadamente 42% dos pais casados e separados entrevistados afirmam baterem em seus filhos. Já aproximadamente 33% dos pais casados entrevistados concordam com a Lei da Palmada. Enquanto aproximadamente 42% dos pais separados concordam com a Lei da Palmada. Diante dos resultados concluímos que o ato de bater com a palma da mão, é freqüentemente utilizado pelos pais no momento em que estes tentam ou pensam educar seus filhos. Todavia, a palmada é um método que ensina a criança a obedecer pelo medo, ou seja, é mais uma forma de punir do que de se educar.

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