O DILEMA ÉTICO DA ADOÇÃO HOMOPARENTAL

Marlon Túlio Pereira Amaral, Vitória das Neves de Souza, Marcela Maffia Vaz de Mello, Eliza Monteiro Lanna de Carvalho, Nelimar Ribeiro de Castro

Resumo


Resumo: Este trabalho teve como objetivo discutir o seguinte dilema ético: é saudável para uma criança crescer em ambiente com dois pais ou duas mães ou isso pode causar transtornos psicológicos na criança? Muito do que se ouve sobre os casais homoafetivos é que se trata de uma relação “infértil”, composta de pessoas promíscuas, inconsequentes e sem valores morais. Essa visão distorcida ainda existe e é preciso que as pessoas percebam que dois homens ou duas mulheres têm, em seu relacionamento, um laço de afeto mútuo, mesmo que essa relação não gere um filho biologicamente. O simples fato de haver companheirismo e convivência já demonstra uma relação reconhecida legalmente como união estável (casamento), sendo totalmente possível construir uma família estruturada e com filhos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, os casais homoafetivos são mais saudáveis física e emocionalmente e têm chances menores de apresentar comportamentos de risco, como abuso de drogas e álcool, o que contribui para a criação de um ambiente saudável para as crianças viverem. A Academia afirma, ainda, que o casamento homoafetivo colabora para a permanência e segurança da família, elementos básicos para um desenvolvimento saudável de uma criança.

 

Palavras-chave: Bioética; criança; direitos; família; e homossexualidade,


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