ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG

Natália Parma Augusto de Castilho, Adriano França da Cunha, Felício Alves Motta, Gilmara Cláudia Bordoni Silva

Resumo


A atividade antagonista de bactérias ácido lácticas contramicrorganismos indesejáveis permite importante perspectiva tecnológica paraconservação de alimentos e controle de patógenos. O objetivo deste trabalhofoi testar a atividade antagonista in vitro de bactérias ácido lácticas frente amicrorganismos desejáveis e patogênicos de leites fermentados comercializadosem Viçosa, MG. Após isolamento das bactérias ácido lácticas de cinco lotes decinco leites fermentados de marcas diferentes (A, B, C, D e E) obtidos em pontosde vendas de Viçosa (MG), o teste de antagonismo in vitro foi realizado de acordocom a técnica descrita por TAGG et al., utilizando Salmonella enterica, Escherichiacoli, Staphylococcus aureus e bactéria ácido láctica de um lote da marca C comoindicadoras. Após medição dos halos de inibição com paquímetro digital, osresultados foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, em nívelde 5% de significância. Observou-se que não houve diferença estatística (p>0,05)entre as marcas, tanto na inibição de bactérias patogênicas quanto na inibiçãode Lactobacillus spp. Além disso, não houve diferença significativa (p>0,05)entre os diâmetros médios dos halos de inibição apresentados por cada marcafrente aos microrganismos indicadores, exceto marca B. As bactérias ácido lácticasda marca B apresentaram maior poder de inibição ante a bactéria ácido lácticaindicadora ante as bactérias patogênicas. Portanto, concluiu-se que as bactériasácido lácticas dos leites fermentados não apresentaram atividade antagonistasatisfatória patógenos, não podendo ser utilizadas como bioconservadoras doproduto e como controle de patógenos.

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