TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA COMO DIAGNÓSTICO DE PONTO DE DOR MIOFACIAL

Natália Reis Gomes, Eustáquio Luiz Paiva-Oliveira

Resumo


A dor musculoesquelética é uma condição que vem aumentando gradativamente dentro da prática clínica, em decorrência de novos hábitos, ansiedade ou estresse. No tratamento e diagnóstico desse acometimento são utilizados inúmeros métodos, contudo o custo vem se tornando um problema. A imagem infravermelha tem sido amplamente usada na avaliação da temperatura corporal para identificar trigger points de maneira mais rápida e indolor. O objetivo desse estudo foi avaliar a imagem infravermelha como método diagnóstico e avaliativo de trigger points. Dez voluntários foram incluídos. Foi utilizada uma câmera FLIR Inc.®, modelo C2, adaptada a um tripé a 50cm posterior ao tronco do voluntário. As imagens foram analisadas pelo software FLIR Tools. Os resultados apontaram para áreas hiperradiantes na musculatura posterior de tronco (músculo trapézio) em todos os voluntários analisados. Os dados foram satisfatórios e mostraram de maneira sensível e preciso as variações de temperatura nas diferentes regiões comprometidas e áreas adjacentes. Conclui-se que a imagem infravermelha apresenta-se como uma ferramenta de baixo custo, sensível e precisa no diagnóstico e acompanhamento de trigger points.


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