FIBRILAÇÃO ATRIAL SECUNDÁRIA À CARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃO DA RAÇA SÃO BERNARDO RELATO DE CASO

Thainá Barcellos Soares da Silva, Guilherme Henrique Soares Lobo, Gustavo Carvalho Cobucci

Resumo


A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença
cardíaca crônica e idiopática, caracterizada pela contratilidade
miocárdica inadequada levando à dilatação das câmaras cardíacas,
com consequente disfunção ventricular sistólica, causada pela
contratilidade miocárdica prejudicada. Foi atendido no Hospital
Veterinário da faculdade Univiçosa, um canino macho, raça São
Bernardo, oito anos de idade e 48kg de peso corporal apresentando
emagrecimento, falta de apetite, cansaço frequente e tosse. O
exame clínico revelou pulso arterial fraco, presença de líquido
livre na cavidade abdominal e ausência de sopro. Foram realizados
exames radiográfico, eletrocardiográfico, ultrassonográfico e
ecocardiográfico, sendo diagnosticado cardiomiopatia dilatada
canina e fibrilação atrial. A terapia da CMD busca melhorar a
qualidade de vida do animal e aumentar a sobrevida, por meio do
controle das manifestações da insuficiência cardíaca congestiva
(ICC) e controle das arritmias. Os pacientes podem ter a sobrevida
de alguns meses após o diagnóstico ou virem à óbito repentinamente.
O animal relatado encontrava-se vivo seis meses após o início da
terapia, indicando eficácia parcial da terapia realizada.


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