INTERFERÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA NA INIBIÇÃO IN VITRO DE DESINFETANTES DE TETOS FRENTE À STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE VACAS COM MASTITE
Resumo
A sensibilidade in vitro de quatro cepas de Staphylococcus
aureus isolados de vacas com mastite foi avaliada frente a quatro
desinfetantes comerciais utilizados no pre e post-dipping de tetos,
com ou sem matéria orgânica. Tubos contendo 4mL de caldo Brain
Heart Infusion (BHI) foram adicionados ou não de matéria orgânica
e desinfetantes à 1,5%. Tempos de exposição (15”, 30”, 60” e 90”)
foram cronometrados e estrias foram realizadas em meio BHI.
Antes e depois da incubação dos tubos à 36°C por 24 horas, as
absorbâncias foram determinadas à 600nm. em espectrofotômetro.
S. aureus apresentaram maior (p<0,05) crescimento médio frente aos
desinfetantes iodo e ácido lático e, portanto, foram menos eficientes
que clorexidine e cloro, com e sem matéria orgânica. Entretanto, a
inibição pela matéria orgânica ocorreu de forma mais intensa no
desinfetante iodo (49,6%). Os resultados qualitativos demonstraram
que o percentual de inibição de S. aureus frente ao iodo e ácido
lático nos tempos de 15”, 30”, 60” e 90” foram numericamente
menores que frente a clorexidine e cloro. Clorexidine inibiu 100%
das amostras nos tempos 60” e 90”, com e sem matéria orgânica.
Portanto, clorexidine e cloro possuem maior atividade inibitória
frente a S. aureus, tanto com e sem matéria orgânica.
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