RETENÇÃO DAS MEMBRANAS FETAIS EM ÉGUA DA RAÇA PÔNEI: RELATO DE CASO

Rafaela Teixeira Magalhães, Bruna Teodoro de Souza, Paulo Henrique Neves, Carolina Silveira Fontes, Jose Dantas Ribeiro Filho, Marcel Ferrreira Bastos Avanza

Resumo


A retenção placentária em éguas é caracterizada pela
falha na expulsão de parte ou da totalidade das membranas fetais
em até 3 horas após o parto, podendo gerar alterações significativas
ao organismo animal. Portanto, deve ser tratada de forma adequada
e precocemente. Uma égua da raça pônei foi atendida no Hospital
Veterinário da Universidade Federal de Viçosa no dia 21 de março
de 2018. O proprietário relatou que o animal havia parido na
manhã do dia anterior e havia observado parte da placenta ainda
retida. Informou também que, desde o parto, a égua apresentava-se
apática, ficando deitada na maior parte do tempo e esforçava-se para
eliminação dos restos placentários. Constatou-se, mediante exame
físico, uma pequena porção da placenta retida no exterior da vulva,
além de mucosas hipercoradas, aumento da frequência cardíaca e
desidratação leve. Os exames laboratoriais também apresentaram
alterações relevantes. O tratamento consistiu na palpação
intrauterina e remoção manual do restante dos anexos fetais
presentes no útero, assim como lavados uterinos, administração
de ocitocina, antimicrobianos, anti-inflamatórios, crioterapia e hidratação. Como os lavados uterinos, os exames laboratoriais e o exame físico normalizaram-se, a paciente recebeu alta no dia 03 de abril.


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