A TRANSFERÊNCIA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA

Karina de Oliveira Fialho, Karina de Araújo Ferreira, Luciana Cavalcante Torquato

Resumo


O conceito de transferência parte, primordialmente, do
pressuposto pelo qual Freud credita que todo sujeito possui, devido
experiências vivenciadas na infância em conjunto a disposição inata,
um modo singular de conduzir sua vida amorosa, resultando em
uma espécie de “clichê estereotípico” que é regularmente repetido
ao longo de sua vida. Objeto de tamanha importância, ainda se
faz como condição preliminar para o estabelecimento do tratamento
psicanalítico. O presente artigo tem como objetivo promover uma
discussão acerca do manejo da transferência. Para isso, partese
do rastreamento do conceito de transferência em Sigmund
Freud e de comentadores contemporâneos que contemplam um
arcabouço considerável sobre a temática dentro da perspectiva do
pai da psicanálise e da clínica lacaniana em sua releitura em Freud.
Apreende-se que, na clínica psicanalítica contemporânea, o sujeito só
passará pelo processo analítico e obterá seu fim caso consiga passar
pela sequência dolorosa de transferência dando continuidade em
seu tratamento, processo entendido como a “travessia da fantasia”.


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